sexta-feira, 8 de abril de 2011

Não me devia de estar a sentir lá muito bem para escrever isto

Acabei de entrar no mundo do amor, á procura de uma porta para sair. Procuro um guia deste mundo, um abrigo que me entenda e que me compreenda neste meu novo mundo. Cai aqui desamparado, cai aqui sem nada, parece que ando descalço e perdido, por um mundo paralelo. Mas só encontro esse mundo quando te olho nos olhos, quando penso em ti, quando sorris para mim, ou quando me dizes um simples “olá” pois sei que ao menos deste conta da minha existência. Posso estar a entrar no desconhecido, mas nunca tive tanta vontade de lá entrar. Tanta vontade de explorar. Se saber o que a minha única capacidade inata é capaz de fazer. De quão depressa é o meu coração capaz de bater por ti. O quando eu sou capaz de lutar por aquilo que quero. E por ti lutarei, no amor que eu sinto por ti acreditarei, pois é ele que me dá força para acordar cheio de energia, é ele que dá força ao meu corpo, é com ele que eu me sinto realmente vivo. Isto sinto apenas com um amor, o que fará com a unificação dos dois? É essa a minha meta, é ter o conhecimento total, é viver a realidade num sonho. É apreciar o que de melhor posso ter, ou pelo menos, apenas sonhar com isso.

Por vezes é assim.



É fácil acreditar que tudo pode ficar melhor, mas é difícil fazermos algo para o mudar. É fácil acreditar que a sorte nos abandonou quando nem por ela lutamos. É fácil acreditar que não somos queridos por alguém sem tentar entrar na sua vida. É fácil culparmos tudo á nossa volta, sem nos apercebermos que na verdade somos os verdadeiros culpados. É fácil baixar os braços sem irmos á luta. É fácil sermos influenciados, pensando nós que isso nunca nos acontecerá. É fácil destruir tudo á nossa volta, mas muito difícil reconstruir. É fácil ter amigos, mas é difícil mantê-los. É fácil olhar nos olhos de uma pessoa, é difícil quando estamos apaixonados. É fácil acreditar numa frase de uma pessoa querida, por mais mentira que seja. É fácil errar, difícil reparar o erro. É fácil pensar, difícil é fazer. É querido amar, é difícil confessar.

Será?



O amor é uma palavra simples, de múltiplos significados, de muitas designações, dita por muitas pessoas, com várias formas de se sentir, mas não da forma quando se encontra a pessoa que acreditamos ser a “certa”, a pessoa que ficará connosco para todo sempre, não quando encontramos a pessoa que nos deixa felizes apenas com o seu sorriso, não quando acordamos de manhã e pensamos nessa pessoa, não quando queremos não pensar mas pensamos ainda mais, não quando nos tornamos dependentes da felicidade do outro, não quando olhamos para o vazio e sem nada o decifrar relembramos ou imaginamos momentos, não quando vivemos para dar o que de melhor temos. É isso que é o amor, não uma palavra vaga, não um sentimento que se distribui, mas sim um capacidade inata de querer alguém como nunca se imaginaria vir a gostar.